terça-feira, 26 de abril de 2011

Casamento e independência financeira: reavaliação de prioridades

Um texto longo, mas que achei bem pertinente.
Fique a vontade para ler, deixar seu comentário e principalmente, tirar algumas boas lições...

"Estou de volta para continuarmos nossa saudável discussão relacionada ao dinheiro e a vida a dois. No texto anterior, expus a minha sincera visão dos princípios que norteiam a decisão pelo casamento e os perigos que a pressão exerce em um momento tão delicado. Hoje é dia de tratar das mudanças de postura, atitude e hábitos capazes de transformar o casamento em um momento planejado e prazeroso.


Vivi na pele o que a incompatibilidade de objetivos é capaz de fazer e aprendi que a maturidade para discutir e rever prioridades é tão importante quanto a união do casal. Entendo que é em torno de metas comuns, fortes o suficiente, que crises serão ultrapassadas e alegrias serão compartilhadas.

Achei por bem listar os cinco principais erros que eu cometi, mas que também presenciei ao trabalhar ao lado de diversos casais com problemas financeiros (alguns bem graves e complicados):

Erro 1 – Acreditar que o casamento só começa depois que ele acontece. A maior parte dos casais se depara com o que chamo de “síndrome da realidade do casamento”, que nada mais é do que a vida real, sob responsabilidade compartilhada, e que exige atenção. A geladeira não se preencherá sozinha, as contas não se pagarão automaticamente e por ai vai. Trocar o conforto da casa dos pais pela necessidade de decidir (e resolver) tudo costuma dar trabalho.

Este aspecto pode ser minimizado com mais diálogo e, principalmente, mais ação. Durante o namoro e noivado, é importante que objetivos plausíveis e inteligentes sejam compartilhados e alimentados. Também é fundamental que o casal estabeleça regras simples de planejamento a serem respeitadas para que estes objetivos sejam alcançados. O primeiro “sim” é o que realmente importa.

Erro 2 – Adiar decisões difíceis e trabalhosas. É comum que as discussões sobre as finanças de um casal esbarrem em temas delicados, como consumo de itens considerados supérfluos, gastos excessivos com determinados produtos ou serviços (eletrônicos, salão de beleza, por exemplo) e por ai vai. Fica mais fácil acomodar-se e esconder do outro o que o incomoda que sentar e ter uma conversa de adultos.

As consequências são perigosas: distanciamento, falta de diálogo e cobranças constrangedoras minam a energia de qualquer casal. É importante que exista cumplicidade diante da responsabilidade de lidar com o lar e a nova família. Isso significa participar das decisões econômicas, saber bem os limites financeiros do conjunto e respeitar regras de investimento e padrão de vida. Dá trabalho, mas traz paz, felicidade e união.

Erro 3 – Confundir individualismo com individualidade. As controvérsias mais acaloradas são as que envolvem a importância da flexibilidade entre membros de uma família. Entendo que é preciso manter-se presente nas atividades que lhe são relevantes e trazem felicidade ao mesmo tempo em que é essencial admirar o outro pela atitude semelhante. Continuar sendo um ser humano, mas com alguém mais a aplaudi-lo e oferecer-lhe o ombro.

Há que se observar os limites do bom senso: momentos de solidão, atividades desacompanhadas, hobbies e hábitos saudáveis pré-casamento devem equilibrar-se ao lado dos novos desafios da vida a dois. Não é preciso gostar das mesmas coisas, mas é imprescindível gostar do sorriso de realização estampado no rosto da pessoa amada. É impossível não ser feliz estando ao lado de alguém feliz.

Erro 4 – Apoiar-se sempre em justificativas e ter desculpa para tudo. A zona de conforto é assunto antigo, lugar-comum na literatura de finanças pessoais. Lidar mal com limites implica uma vida artificial, de conto de fadas, que só existe na mente de quem ainda não está maduro o suficiente para dar passos mais arriscados.

O casamento implica assumir riscos, andar rumo ao desconhecido e tomar decisões complicadas. Transferir o peso destes passos para um terceiro facilita o dia seguinte, mas gera ansiedade, insegurança e, principalmente, desconfiança. O futuro de um relacionamento é consequência das decisões (ou falta delas) tomadas durante seu período de existência.

Se a responsabilidade é nossa, a culpa também tem que ser. Aceitar isso tira um enorme peso das costas: errar faz parte, então o melhor a fazer é admitir, conversar, pedir ajuda e dar a volta por cima. Entendo que para muitos falta coragem e humildade para reconhecer isso – estes são os que mais abusam das desculpas esfarrapadas.

Cuidado com a necessidade de apontar sempre o culpado. Aquele que deixa de visitar o bar com os amigos ou de jogar bola porque se casou e diz que “sua esposa não gosta” está simplesmente optando pelo caminho mais cômodo. Você realmente quer continuar a fazer isso? É importante? Às vezes deixamos de fazer algo porque não gostamos mais, queremos mudar, mas teimamos em justificar, já que é o que a sociedade espera que aconteça. Hipocrisia, né?

Erro 5 – Sonhar sozinho e isolar-se. A falta de diálogo normalmente cria um cenário triste, onde pouco se discute os caminhos do casal. Perde-se o ânimo pelo novo, pelos desafios e por conquistas em nome da família. É aquela história: duas pessoas juntas, vivendo vidas completamente separadas, isoladas. Conheço muita gente assim…

Alguns buscam na oportunidade de ter filhos a chave para tentar mudar este quadro; outros preferem abusar de álcool, drogas e vida extraconjugal. Sonham e fazem o que querem, sem a mínima consideração pela família. Como em um ciclo, alternam-se entre o segundo e o quinto erro. O casamento se deteriora, se despedaça. E fica a impressão de que casar é que foi o problema. Será?

Depois do que passei, percebi que o amor de duas pessoas pela metade não fazem a unidade de um casal, um casamento inteiro. A cara metade não resolve. É preciso que dois adultos, inteiros e responsáveis, decidam transformar suas vidas. Transformar porque não adianta se unir apenas para satisfazer expectativas dos outros (dos pais, da família, da sociedade ou de quem for).

Interessa mesmo expandir horizontes e atingir metas maiores e mais distantes. A conversa franca, os planos detalhados e o controle financeiro são o suporte para o que virá adiante – com a certeza de que a decisão foi tomada de pé, com a cabeça erguida. O que os outros esperam de você não interessa quando você tem alguém do seu lado que não espera nada, mas faz acontecer.

O que você tem a contar sobre isso? Deixe seu comentário.
Siga no Twitter: @Navarro"


Fonte: http://vocesa.abril.com.br/blog/voce-mais-rico/

segunda-feira, 25 de abril de 2011

De Férias!

Armandinho de férias, feriadão prolongado, não tinha dúvida: VIAGEM!
Fomos pra Minaçú-GO convidados por Roger & Flávia (que nos receberam muito bem em sua cidade natal... OBRIGADA!).
Foram 530km de estrada, 6 horas de viagem na ida e 8 na volta, estadia em hotel, muita comida boa (churrasco tradicional da família, feijoada, tucunaré fritinho na praia, bolinho frito de polvilho da “Biza”, bolo de fubá quentinho no café da manhã, e muita coca-cola), pescaria, banho de praia, vista da lua pelo mirante, passeio de barco, luau, e... amor, muito amor.


Gente, foi uma delícia esse passeio. Nos sentimos em casa, a cidade é muito bonitinha, tem uma excelente qualidade de vida e sabe como receber seus turistas. Está de Parabéns!

Não é a toa que eu e Armandinho decidimos conhecer todo o Goiás.
“O Armando tá armando” ainda vai contar muitas travessuras desse casal que de repente tomou gosto por viajar e resolveu desbravar seu Estado.

E o mundo... o mundo é o nosso destino.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Dica de decoração

Local muito bem indicado para decoração.
Bom preço, boa qualidade.
Vi as fotos, compensa!!!

Floricultura Cantinho 2 - Setor Leste Universitário
Av 243, 234
Goiânia - GO
(62) 3218-1227

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Coisas que você me mostrou


Aquele céu não sai da minha cabeça. As nuvens se esfarelando à medida que chegavam mais perto da terra em função do forte vento que soprava naquele fim de tarde. Olhei abaixo das nuvens, só via o imenso cerrado sem fim, alguns cavalos no pasto e mais perto de mim a grama verde escuro, como que feliz pela chuva do dia anterior. As nuvens, o vento, a grama e as flores aguardavam uma chuva nova naquele dia que terminava.
Ela não iria demorar. Mas enquanto não chegava, a paisagem me presenteava com uma beleza sem comparação. Sentei-me sobre o carro de boi que hoje faz parte da decoração da fazenda, pus uma flor amarela no cabelo, e olhei profundamente o infinito. Queria ver se meus olhos me levariam até lá.
Aquele lugar da fazenda se tornou pra mim um cantinho secreto. De lá consigo ver a bica, as flores, os animais, o canavial e as porteiras e dificilmente serei vista.
Enquanto escrevo consigo me lembrar do som daquele lugar. É som de vento, de água, de pássaro e de natureza. É como acordar dentro de um sonho, abrir os olhos e ver o telhado rústico de madeira, sentir o cheiro do café vindo da cozinha e do pão de queijo da vóvó.
O melhor, indiscutivelmente o melhor de tudo isso, é olhar pro lado e ver você abrindo os olhos aos poucos, reconhecendo o sonho, piscando com preguiça e carinho, dizendo bom dia e perguntando se faz tempo que está dormindo.

Meu amor, a paz que este lugar me traz se compara a paz do seu amor.
O beijo do vento em meu rosto me faz lembrar o seu beijo. Suave, leve, delicado.
Obrigada por me mostrar o quanto as coisas simples da vida têm valor.
Nanda.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quem casa quer casa.

Depois de passada a primeira empolgação com o tema CASAMENTO, 
posso dizer que me sinto bem mais madura pra falar do assunto, e mais decidida também.
Ando lendo muito sobre os detalhes desse grande momento, assim como os detalhes
desse grande período de tempo que permaneceremos casados.

Procurei cerimonial, pensei em várias datas, planejamos muitas coisas... mas no final das contas acabamos por parar num detalhe importantíssimo dessa organização: 
nossa CASA (nosso ninho de amor).

Quantas dúvidas, meu Deus!
Não sabia que seria tão complexo assim passar de solteira para casada. rs
Por isso, após um tempinho procurando casas, apartamentos, novos e usados, em diversas
regiões de Goiânia, de vários valores e formas de financiamento, resolvi colocar aqui no blog um pouco do que aprendi com essa experiência.

Ainda não decidi onde vou morar (pois moramos em cidades diferentes), mas como encontrar uma casa já sei.


--------------------------------  A SAGA PELA CASA NOVA -------------------------------------

Verba é uma coisa que um jovem casal dificilmente tem para começar uma vida nova. 
E querendo ou não, mesmo que você faça  cerimônia mais simples e nem faça festa, você gasta muito dinheiro nesse período.
Eu e Armandinho decidimos fazer o seguinte: eu cuido de todos os detalhes do casamento (cuidar significa PAGAR também), e ele cuida do nosso imóvel e dos móveis. 
Assim as coisas ficam equilibradas e nós dois conseguimos pagar.

Hoje está muito fácil adquirir um imóvel. 
O subsídio do Governo Federal está aí disponível a todos, as construtoras facilitam ao máximo, e o mercado de imóveis está em alta, com boas previsões de crescimento contínuo. Ou seja, nós consumidores temos nas mãos o poder de escolher onde morar, como e quando queremos pagar, e o melhor, QUANTO podemos e vamos pagar.

No final desse post vou colocar vários sites de construtoras bacanas em Goiânia, onde você pode conhecer vários empreendimentos.

Eu prefiro um imóvel novo.
De preferência ainda na planta.

Como ainda temos tempo para planejar o casamento, achei uma ótima opção escolher um apartamento ainda na planta. Dessa forma as condições de pagamento não nos apertariam tanto. A entrada pode ser menor, e você pode ir pagando... quando te entregam a chave você já pagou uma boa parte do imóvel.
Um imóvel usado pode ser mais barato, mas você pode ter gastos futuros com reformas, prejuízos de estragos, má estrutura, algo assim.
Mas quero deixar claro que nem todo imóvel usado é sinônimo de prejuízo.
Conheço muitas pessoas que venderam seus imóveis novinhos, moraram pouco tempo na casa e tiveram
que se mudar. Tomara que você encontre pessoas assim, que estão precisando muito vender a casa ou o apartamento e por isso abrem mão de um valor mais alto, e o negócio seja bom pra você e para elas.


Casa ou apartamento?
Eu prefiro apartamento.
Ele prefere casa.
Temos que resolver esse impasse.

Vantagens da casa: mais espaço, mais liberdade, poder construir mais futuramente se desejar, poder ter animais (eu gosto muito de cachorros) e poder receber visitas.
Desvantagens: é mais perigoso, se você tiver bichos pode precisar viajar e não ter com quem deixar, precisa-se investir num sistema de segurança.

Vantagens do apartamento: perfeito para duas pessoas que trabalham o dia todo e só vão em casa para dormir, mais seguro, prático, possibilidade de se conhecer todos os visinhos e se relacionar com mais pessoas, área de lazer e intimidade para o casal.
Desvantagens: não se poder fazer muito barulho, não poder ter animais e não poder receber muitas visitas.

Cabe a você decidir o que mais pesa na hora da sua decisão.
Na minha pesa a praticidade.
Gosto de visitas, mas POUCAS pessoas.
Gosto de me sentir segura, e de viajar, por isso o apartamento seria ideal, ele pode ficar dias trancado sem que seja preciso me preocupar.

Depois de decidir onde morar, precisamos decidir perto do trabalho de quem vamos morar, o que vamos priorizar, a qualidade de vida? o conforto? o tempo?, e depois escolher o imóvel.
A escolha vai do gosto de cada um.
Escolha um financiamento com parcelas pequenas, para não pesar no orçamento.
(uma boa dica é não entrar no casamento com dívidas. sugestão de leitura: O HOMEM MAIS RICO DA BABILÔNIA)

Depois da compra, é a hora de decorar...
mas sobre isso vou colocar um outro post, um outro dia...

Bjo

Presente de Natal

Só eu acho muito difícil dar presente?
Por isso pra facilitar pras pessoas me darem um presente (e para o Armandinho também)
vou listar aqui algumas coisas que eu gostaria de ganhar:

Do mais barato ao mais caro: 

Porta-retratos criativos da Imaginarium pra colocar na minha penteadeira 
ou na mesa de trabalho, com fotinhas de nós dois, da família...



Aparelho de telefone diferente, pra causar boca a boca no trabalho, 
e arrasar...

Tabuleiro de XADREZ de madeira com caixinha pra guardar as peças - muito fofo. 
O meu tabuleiro antigo era de plástico e está  faltando peças.. tá na hora de ganhar 
um novo.


Deus de pelúcia do site: www.umsabadoqualquer.com
Meu blog favorito de tirinhas sobre Deus, Adão e o mundo... morro de rir...

 Maletinha da Avon, cheia de maquiagens, batons, pincéis... um luxo.




Iphone - tudo que eu preciso é um iPhone.
Com tv digital... redes sociais... gps... etc, etc, etc...cc.



E A ONDA DO MOMENTO:::






Qualquer um desses presentes me agradaria muito.
De verdade, do mais simples ao mais caro... qualquer um!
(amigos secretos, fiquem espertos.. rsrsrs)


terça-feira, 19 de outubro de 2010

O SEGREDO DO CASAMENTO - POR KANITZ

Eu já gostava do Stephen Kanitz por seus conselhos sobre economia, agora que ele postou um artigo sobre casamento (com o qual eu concordo plenamente) resolvi colocar aqui. Espero que gostem:


"Meus amigos separados não cansam de me
perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.
Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.
Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.
Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par."

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)


Editora Abril, Revista Veja, edição 1922, ano 38, nº 37, 14 de setembro de 2005, página 24